Hoje reservei um tempo para falar sobre nossa querida Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG).
Orquestra Sinfônica Minas Gerais – Esse ano (2015) não tem sido um dos melhores anos para a cultura aqui em Minas, mas a OSMG está contornando essa situação trazendo ao público concertos excelentes!
2015
Esse é o ano que estou mais próximo a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Tenho estudado bastante o funcionamento dessa orquestra. Isso mesmo, vou aos concertos e fico estudando as orquestras e salas de concerto. Se me ver em um concerto por aí, vai reparar que fico olhado para todos os lados… E um ponto forte que pude reparar na OSMG foi a capacidade de contornar o ambiente de trabalho. Fiquei impressionado com a forma que a OSMG tocou nos museus de BH. Mesmo em locais onde se tem perda de frequências baixas, ou reverb em excesso, baixa projeção sonora, etc., a orquestra tocou a todo vapor.
Para mim, esse ano também foi muito marcante. A obra de abertura da série “SINFÔNICA EM CONCERTO” foi minha peça favorita, o “MARACATU DE CHICO REI” de FRANCISCO MIGNONE. Para quem não conhece, MIGNONE possuía uma orquestração complexa e cheia de efeitos. Isso cria uma espécie de “labirinto” para os músicos. Fiquei lisonjeado quando o ALEXANDRE KANJI (Spalla da OSMG) me perguntou: “E aí o que você achou da orquestra tocando o Marcatu?”. Isso deve-se por um comentário que meu amigo SAMUEL GOMIDE (violinista da OSMG) fez: “O Cox conhece essa peça de trás pra frente!”. O que pude perceber na pergunta do Alexandre foi a preocupação na crítica do público, algo do tipo: “O que podemos melhorar na OSMG?”. Enfim, o MARACATU foi o sensacional, mantendo a OSMG no cargo de melhor interpretação do MARACATU. Quem quiser saber o por que digo isso, me pergunte…
A OSMG trouxe também uma outra proposta interessante, a série de concertos “SINFÔNICA AO MEIO-DIA”. Basicamente são concertos GRATUITOS realizados dentro do Grande Teatro na hora do almoço (12h). Essa iniciativa chamou a atenção do público e principalmente a minha (estou assistindo antes de ir para o ensaio… Rs). E o repertório é bem concertante! Obras de grande importância estão executadas! É uma espécie de “prelúdio” para a série “SINFÔNICA EM CONCERTO”. Essa série conta também com maestros convidados (gostei da ideia, normalmente os maestros convidados não fazem esse tipo de concerto).
Para finalizar, quero parabenizar a OSMG. A evolução da orquestra está bem evidente com essas iniciativas. O que vejo é uma orquestra tradicional brasileira com objetivos e propostas inovadoras.
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